Deficiência de vitamina D: causas, sintomas, tratamentos e mais

Deficiência de vitamina D: causas, sintomas, tratamentos e mais

A deficiência de vitamina D em crianças e adultos pode provocar uma série de complicações na saúde, levando ao desenvolvimento de quadros de raquitismo, osteoporose e até depressão.

Dessa forma, cuidar da alimentação e manter uma exposição controlada ao sol são formas de combate ao quadro de avitaminose.

Neste conteúdo, você vai descobrir outras alternativas para evitar a carência da vitamina D, além de conhecer seus sintomas, como acontece o diagnóstico e as formas de tratamento disponíveis. Acompanhe!

O que causa a deficiência de vitamina D no organismo?

A deficiência de vitamina D no organismo tem como causa a baixa ingestão do nutriente, bem como a dificuldade de absorção da vitamina pelo organismo e a baixa exposição solar.

Alguns quadros clínicos, doenças e enfermidades também podem afetar os níveis de calciferol no sangue.

Entre eles, é possível destacar condições como doenças renais, doenças no fígado, cirurgias de redução de peso, obesidade, doença celíaca, doença de Crohn, fibrose cística e outras.

É importante ter atenção também no uso de medicamentos com efeito laxante, além de prednisona, fenobarbital, fenitoína e orlistate que podem prejudicar a absorção da vitamina D no organismo.

Quais os sintomas da deficiência de vitamina D?

A hipovitaminose de vitamina D representa uma falta do nutriente no organismo, sendo bastante silenciosa, principalmente no curto e médio prazo. Porém, a manutenção do quadro pode despertar alguns sinais ou evidências da carência do nutriente.

Entre os principais sintomas da falta de vitamina D, estão:

  • Retardo de crescimento em crianças;

  • Curvatura e alargamento dos ossos da perna em crianças;

  • Nascimento tardio de dentes;

  • Cárie precoce;

  • Osteomalácia e osteoporose em adultos;

  • Fraqueza óssea;

  • Dores musculares;

  • Dores nos ossos;

  • Cãibras.

Outros sintomas podem acometer indivíduos adultos que sofrem com deficiência de vitamina D, entre eles, é possível destacar queda de cabelo, cansaço, alterações de humor, distúrbios do sono, mal-estar e até depressão [1].

Está em busca de vitaminas para combater o cansaço e a falta de disposição no dia a dia? Confira qual a melhor vitamina para cansaço físico e mental aqui mesmo no blog e descubra como ter mais energia todos os dias.

Quais as complicações da carência do calciferol?

A ausência de vitamina D pode provocar raquitismo em crianças e levar adultos a desenvolverem osteoporose. Entretanto, a ausência do nutriente traz outros problemas de saúde.

A hipofosfatemia é um quadro caracterizado pela redução dos níveis de fosfato no sangue, causando sintomas de fraqueza muscular, insuficiência respiratória e cardíaca e convulsões, por exemplo.

Isso acontece porque a redução de vitamina D ocasiona também a redução da absorção de fósforo no organismo. Aqui no blog, você pode conhecer vitaminas para o coração e, assim, evitar o risco de doenças cardiovasculares no futuro.

Por sua vez, a hipocalemia é um quadro resultante da baixa quantidade de cálcio na corrente sanguínea, já que a captação de cálcio também fica prejudicada em uma situação de deficiência de vitamina D.

Como é o diagnóstico da carência de vitamina D?

O Diagnóstico da carência de vitamina D é confirmado por meio de um exame de sangue, conhecido como 25-hidroxivitamina D, acompanhado pela análise do histórico de saúde e dos sintomas do paciente. Tudo isso precisa ser feito por um médico.

Assim, os valores devem ser comparados às taxas de referência de 25-hidroxivitamina D. Elas são:

  • Valores normais: Acima de 20 ng/ml;

  • Deficiência leve: abaixo de 20 ng/ml;

  • Deficiência moderada: inferior a 10 ng/ml;

  • Deficiência grave: abaixo de 5 ng/ml.

Alguns especialistas recomendam que os valores considerados para caracterizar o quadro de saúde como normal sejam acima de 30 ng/ml. Assim, os valores entre 20 e 29 ng são considerados como insuficiência do nutriente [2].

Como é o tratamento para a deficiência de vitamina D?

O tratamento da deficiência de vitamina D é orientado por um médico ou nutricionista. Dependendo do quadro, o paciente pode precisar do acompanhamento dos dois profissionais. Veja mais detalhes sobre como começar a lidar com essa deficiência agora mesmo:

1. Exposição ao sol

A exposição moderada e controlada ao sol é uma importante forma de prevenção da carência de vitamina D, isso porque apenas 20% das necessidades diárias do nutriente são preenchidas pela alimentação. Assim, o sol se torna um grande aliado na manutenção da saúde, nesse caso.

Por isso, a recomendação é tomar sol de duas a três vezes na semana, em sessões de até 15 minutos. O tempo de exposição ao sol pode aumentar, dependendo da tonalidade da pele ou da idade do paciente.

Dessa maneira, consulte um médico dermatologista de sua confiança e busque a melhor orientação para o seu caso!

2. Alimentação

Alimentos como salmão, leite, ovos e sardinhas são ótimas fontes de vitamina D. Para os vegetarianos e veganos, a recomendação é consumir alimentos fortificados com vitamina D, já que, originalmente, ela só está presente em fontes de origem animal.

Os níveis recomendados de ingestão diária são de 15 mcg para crianças acima de 1 ano e adultos. Para idosos, o consumo deve ser de no mínimo 20 mcg por dia.

3. Suplementação

A suplementação com vitaminas pode ser uma ótima alternativa para quem sofre com a deficiência de vitamina D e tem dificuldades de repor os níveis através da combinação entre alimentação e exposição ao sol. As alternativas são a vitamina D2 ou vitamina D3, tanto em cápsulas como em gotas.

No geral, a dose prescrita para maiores de 10 anos e adultos é de 600UI dia e, para casos de maior gravidade clínica, é receitado de 1.000 - 2.000. No entanto, em razões de adesão à terapêutica farmacológica, pode ser recomendado 50.000UI a cada duas semanas, durante 8 semanas, seguindo uma dose máxima diária de 4.000UI.

Já para bebês saudáveis de até 12 meses de vida, independentemente de qual for seu tipo de alimentação, é recomendado uma dose de 400UI (10 µg)/ dia, via oral.

Por outro lado, a dosagem varia em função do quadro clínico e das necessidades de cada paciente, devendo ser orientada por um profissional de saúde.

Dessa maneira, não deixe de visitar seu médico de confiança com a frequência recomendada para sua idade.

Além disso, invista em qualidade de vida, em uma alimentação e hábitos saudáveis, como a prática de atividades esportivas, lazer e autocuidado!

Por aqui, o Blog do Compre Cimed espera que as informações sobre a deficiência de vitamina D, sintomas e formas de tratamento contribuam para que você tenha uma vida cada vez melhor.

Aproveite e entenda para o que serve a vitamina K na melhora da sua saúde, o conteúdo está bem completo. Te esperamos lá!

 

Referências:

[1] JORGE, Antonio José Lagoeiro et al. Deficiência da vitamina D e doenças cardiovasculares. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 31, p. 422-432, 2018. Disponível em:< https://www.scielo.br/j/ijcs/a/8nGNrPGskVkNWGJSdTbHWzb/?format=pdf&lang=pt >. Acesso em: 22/11/2022.

[2] MAEDA, Sergio Setsuo et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 58, p. 411-433, 2014. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/abem/a/fddSYzjLXGxMnNHVbj68rYr/?lang=pt >. Acesso em: 22/11/2022

[3] SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Norma nª 004/2019: Prevenção e Tratamento da Deficiência de Vitamina D. Disponível em: < https://normas.dgs.min-saude.pt/2019/08/14/prevencao-e-tratamento-da-deficiencia-de-vitamina-d/ > . Acesso em: 22/11/2022

1 comentário

Excelente artigo, vale a pena praticar

Sebastião Coriolano de Andrade

Deixe um comentário

Os comentários precisam ser aprovados antes da publicação.